sábado, 10 de dezembro de 2011

Complexo de Édipo



Hoje gostaria de começar este post falando um pouquinho sobre este tema bastante conhecido pelos psicanalistas e talvez por muitos de vocês que estão aqui lendo, visto que é um termo bastante utilizado no senso comum, mesmo que você não saiba exatamente do que se trata, provavelmente já tenha ouvido este termo.
Decidi falar hoje deste tema, porque Luiza está um grude só com o pai dela, isso que ela ainda tem apenas 10 meses, mais ela já está deixando claro a preferencia dela pelo pai.
Segundo Freud, os meninos focalizam o seu desejo e prazer na mãe, e a menina no pai. Confesso que quando era ainda estudante de Psicologia não concordava com esta teoria, mais hoje vivenciando a maternidade estou começando a mudar minha visão, e acho que esta teoria tem fundamento sim.
A parte boa é que se se tudo correr bem a tendência é a menina se identificar com a mãe, desenvolvendo assim atitudes femininas, enquanto o garoto passa a se basear no modelo masculino, herdado do pai.
O complexo de Édipo permite que o indivíduo, na infância, faça a transição da esfera dos instintos e dos impulsos para o universo cultural. Na hipótese da pessoa não conseguir realizar esta mudança fundamental na vida mental humana, ela pode entrar em um processo de inquietação psíquica extrema. Para que a criança possa reprimir sua libido – energia direcionada para toda forma de prazer, não só o sexual –, ela passa por um mecanismo simbólico de castração.

Com medo de ser castrada, ela oculta seus sentimentos e os canaliza para o ingresso no âmbito social e na direção de parceiros que não se configuram para ela em um tabu. Assim, ela opta pelos valores da civilização e deixa para trás qualquer vestígio incestuoso, agora restrito ao seu inconsciente.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Rindo a Toa

É engraçado mais depois que a gente tem um filho, tudo que eles fazem a gente acha o máximo, bonitinho, quase chora com ações mínimas que eles fazem. Por exemplo, achei a coisa mais linda, quando Luiza nestes ultimos dias aprendeu a bater palminha, um tisquinho de gente batendo palma que até estrala..... Só quem é pai e mãe entende este sentimento que adentra nosso ser ao termos um filho, esta alegria que nos contagia pelo simples fato deles fazerem uma carinha de gut gut.... hehehehe
A cada dia que passa uma novidade, meu Deus, quase 9 meses já se passaram e Luiza cresce assustadoramente, digo assustadoramente pois é como se sentissimos que a cada dia que passa eles vão ficando mais e mais independentes de nós, como se amanhã ou depois um braço ou uma perna nossa, ou qualquer outro membro do nosso corpo, resolvesse sair por ai andando.
Luiza agora tbm já se levanta sozinha se agarrando nos móveis, ainda não engatinha a danadinha, mais que porque quer ficar em pé nas coisas.
Adora um cachorro, quando ve um já diz Au au....
Ter filho é tudo isso e mais um pouco, é perceber que a verdadeira felicidade está nas coisas mais simples da vida, é querer proteger, superar, amar, amar e amar.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Novidades

Nossa fazia tempo que não passava por aqui. Me desculpem povo, mais é que retornei ao trabalho a + ou menos 2 meses, e ai já sabem, conciliar trabalho e maternidade é complicado, estava em fase de adaptações, mais graças a Deus aos poucos tudo vai se ajeitando.
Luiza se adaptou super bem a escolinha e eu tbm a esta idéia. Confesso que pensei que ia sofrer mais, acho que foi porque me acostumei com a idéia antes mesmo de engravidar, isso é, já sabia que quando tivesse um filho ia coloca-lo na creche.
Falando em Luiza ela já está com quase 8 meses, e a cada dia que passa mais e mais engraçadinha ela fica, risona que ela só. Se adaptou super bem a introdução dos alimentos sólidos, adora uma sopinha, uma frutinha.
É engraçado, mais parece que agora que sou mãe me sinto mais mulher, mais confiante, com mais vontade ainda de viver, de ser uma pessoa melhor, deve ser o instinto de querer sempre dar o melhor aos filhos.
Outra coisa engraçada que agora me ocorre é que já fico imaginando lá na frente como vai ser, quando Luiza se formar, casar, estas coisas.... Se vou num casamento já sofro junto com os pais dos noivos, pela separação dos filhos, que coisa doida gente....
Mais com certeza a experiência de ser mãe é muito gostosa, vale a pena passar por ela

terça-feira, 28 de junho de 2011

Batizado

O ritual do batismo está presente na maioria das religiões cristãs. Falando um pouco sobre a tradição católica, que é a minha religião e do meu marido e onde batizaremos nossa pequena, quero falar um pouco sobre este assunto hoje.
Antes mesmo da criança nascer em geral os pais já se preocupam em quem vão convidar para ser padrinho de seu filho, digo que não é decisão fácil, pelo menos pra nós não foi. Surgem vários nomes, possibilidades, convidar parentes ou amigos? Ai surgem outros questinamentos como: Será que de fato os padrinhos terão o papel pregado pela igreja, isso é, serão os segundos pais da criança, será que este papel não é automaticamente confeccionado aos avós? Enfim, em meio a uma série de dúvidas temos que decidir, no nosso caso decidimos por parentes, pessoas que temos bastante intimidade e carinho.
Na última sexta fomos fazer o curso de batismo, exigido pela igreja para que possamos batizar nossa filha, lá a pessoa que ministrava o curso questionava do porque de estarmos batizando nossos filhos, é claro que a primeira resposta que surge é sempre: PARA NÃO SER PAGÃO. Na verdade as pessoas as vezes nem sabem ao certo o que significa isso, mais aprenderam desta forma e só sabem que tem que batizar seus filhos.
Acho que a iniciação religiosa é importante na vida de qualquer ser humano, e o batismo em minha concepção é este 1º contato. Ai muitas religiões defendem que o batismo deve ocorrer quando a criança já for grande, quando já puder ela mesma fazer os juramentos. Mais este é uma discussão que não cabe a este momento.
Como venho falando em meus posts anteriores, infelizmente hoje os valores da sociedade estão invertidos, e muitos podem achar que batizar não é algo importante, ou o fazem apenas por obrigação, pressão da família, e não refletem sobre o verdadeiro sentido do mesmo. Independente de credo ou religião, penso que participar de uma religião nos faz pessoas melhores. Não me interpretem mal, sei que ao lerem o que estou escrevendo muitos podem estar pensando, ah conheço fulano, ele vai todos os domingos a missa, mais é uma péssima pessoa, sem caráter. Quando falo da importância da religião na vida de cada um de nós, me refiro ao que ela tenta passar de positivo as pessoas e não ao fanatismo religioso ou mesmo a prática da religião pela prática, isso é, sem entender de fato o que significa cada ritual.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Retorno ao Trabalho


O fim da licença maternidade é inevitável, querendo ou não, esperando ou não ele chega. A minha ainda faltam 2 meses pra acabar, no entanto já venho me preparando para o fim dela desde que Luiza nasceu. Quem é mãe é já passou por isso sabe do que estou falando. Surge uma série de dúvidas, inseguranças, na verdade ainda é um pouco cedo pra falar deste assunto, mais resolvi antecipar devido a uma série de coisas que escuto e que me deixa angustiada, revoltada as vezes também...Sabemos que a inserção da mulher no mercado de trabalho é algo que podemos considerar recente, mais o que mais me entristece é ver algumas mães alegando que trabalham para futuramente não escutar de seus filhos cobranças do tipo: Mãe quero um video game, aquele de ultima geração. Ora me poupe né, já falei sobre este assunto no post anterior: Condições Financeiras, mais é que este é um tema que mexe demais comigo, fico revoltada de ver como os valores da sociedade estão invertidos. Mais enfim, voltar ao trabalho alem de ser uma necessidade financeira, também é uma realização pessoal/profissional. Em nossas vidas exercemos vários "papéis", e jamais devemos fixar em apenas um deles, outro dia ainda o Globo repórter falava sobre a "sindrome do ninho vazio", que são mães que viveram a vida toda em função dos filhos e acabaram se esquecendo delas mesmos.
Ser mãe é muito gostoso, uma experiência unica e maravilhosa, no entanto ser profissional também é gostoso, assim como ser esposa, amiga, filha.... Só vamos conseguir ter uma vida saudável se conseguirmos exercer todos estes papéis, até porque se um dia e este dia vai chegar perdermos um destes ficará mais fácil de nos reerguermos.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Condições Financeiras

Bem não sei o que aconteceu, mais este post eu já havia escrito ontem, mais simplesmente sumiu, vou tentar escreve-lo novamente. Outro dia conversava com uma amiga sobre ter ou não filhos por causa da questão financeira, inclusive ela alegava este motivo por não ter tido filhos ainda. Lembrei que a um tempo atras também usava este mesmo argumento, no entanto aos poucos fui percebendo que para ter um filho não basta ter condições financeiras adequadas, mais sim emocionais. Se fosse olhar apenas pelo lado financeiro, eu e meu marido não teriamos tido nossa filhota linda, afinal ainda não temos casa própria, pagamos financiamentos de carro, moto, fies... Mais enfim, chegou um momento que percebemos que já estavamos pronto emocionalmente falando, maduros para tal responsabilidade. É claro não me interpretem mal, a criança assim como o adulto precisa de roupas, comida, de um teto.
Infelizmente por vivermos numa era/sociedade capitalista achamos que nossos filhos precisam de bem mais do que realmente precisam. Ai eu pergunto, uma criança precisa de um tênis de marca ou de amor? De um brinquedo super sofisticado ou dde espaço para deixar a criatividade fluir e criar suas próprias brincadeiras? De roupas caras ou de limites?
Não é a toa que se olharmos ao nosso redor encontramos crianças e adolescentes vazios, cheios de quinquilharias, mais não tem o principal: AMOR, CARINHO, LIMITES. Não tem porque os pais pra poder manter estes luxos todos (roupas e sapatos de marcas, brinquedos caros e sofisticados, celulares, etc) precisam trabalhar dobrado e acabam muitas vezes não tendo tempo suficiente de educar corretamente seus filhos, deixando que a TV e a Internet o façam.
Esta semana ainda via a um noticiário na TV sobre um adolescente que foi espancado até a morte por outros 4 adolescentes, por um motivo bobo, corriqueiro. Lembro que o reporter entrevistava um psiquiatra para tentar entender o que está acontecendo com nossa sociedade, e o mesmo relatou que nossos jovens não tem limites, não conseguem controlar seu lado agressivo, pois não recebem punições por seus comportamentos inadequados. Concordo plenamente com ele!!!!!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Dia das Mães

Hoje resolvi falar um pouquinho sobre estas datas comerciais que existem por ai. Dia das mães, dos pais, das crianças.... a quem diga que são todos os dias, que os mesmos só servem para o comercio faturar mais. No entanto se tirarmos este papo capitalista de lado, penso que estas datas são sim importantes, fazem com que a gente reflita sobre alguns pontos, nos aproxime daqueles que amamos, afinal quem não fará um esforço mesmo que esteja longe de passar o dia das mães com sua família?! Por mais que saibamos que podemos presentear a quem amamos com presentes ou com a nossa simples presença em qualquer dia do ano, ter uma data específica pra isso nos mobiliza com mais intensidade para tal. Falando um pouquinho sobre a origem do dia das mães, já podemos encontrar indicios do mesmo na mitologia grega, Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.
O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.
Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República".
No Brasil o primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.