sexta-feira, 13 de maio de 2011

Condições Financeiras

Bem não sei o que aconteceu, mais este post eu já havia escrito ontem, mais simplesmente sumiu, vou tentar escreve-lo novamente. Outro dia conversava com uma amiga sobre ter ou não filhos por causa da questão financeira, inclusive ela alegava este motivo por não ter tido filhos ainda. Lembrei que a um tempo atras também usava este mesmo argumento, no entanto aos poucos fui percebendo que para ter um filho não basta ter condições financeiras adequadas, mais sim emocionais. Se fosse olhar apenas pelo lado financeiro, eu e meu marido não teriamos tido nossa filhota linda, afinal ainda não temos casa própria, pagamos financiamentos de carro, moto, fies... Mais enfim, chegou um momento que percebemos que já estavamos pronto emocionalmente falando, maduros para tal responsabilidade. É claro não me interpretem mal, a criança assim como o adulto precisa de roupas, comida, de um teto.
Infelizmente por vivermos numa era/sociedade capitalista achamos que nossos filhos precisam de bem mais do que realmente precisam. Ai eu pergunto, uma criança precisa de um tênis de marca ou de amor? De um brinquedo super sofisticado ou dde espaço para deixar a criatividade fluir e criar suas próprias brincadeiras? De roupas caras ou de limites?
Não é a toa que se olharmos ao nosso redor encontramos crianças e adolescentes vazios, cheios de quinquilharias, mais não tem o principal: AMOR, CARINHO, LIMITES. Não tem porque os pais pra poder manter estes luxos todos (roupas e sapatos de marcas, brinquedos caros e sofisticados, celulares, etc) precisam trabalhar dobrado e acabam muitas vezes não tendo tempo suficiente de educar corretamente seus filhos, deixando que a TV e a Internet o façam.
Esta semana ainda via a um noticiário na TV sobre um adolescente que foi espancado até a morte por outros 4 adolescentes, por um motivo bobo, corriqueiro. Lembro que o reporter entrevistava um psiquiatra para tentar entender o que está acontecendo com nossa sociedade, e o mesmo relatou que nossos jovens não tem limites, não conseguem controlar seu lado agressivo, pois não recebem punições por seus comportamentos inadequados. Concordo plenamente com ele!!!!!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Dia das Mães

Hoje resolvi falar um pouquinho sobre estas datas comerciais que existem por ai. Dia das mães, dos pais, das crianças.... a quem diga que são todos os dias, que os mesmos só servem para o comercio faturar mais. No entanto se tirarmos este papo capitalista de lado, penso que estas datas são sim importantes, fazem com que a gente reflita sobre alguns pontos, nos aproxime daqueles que amamos, afinal quem não fará um esforço mesmo que esteja longe de passar o dia das mães com sua família?! Por mais que saibamos que podemos presentear a quem amamos com presentes ou com a nossa simples presença em qualquer dia do ano, ter uma data específica pra isso nos mobiliza com mais intensidade para tal. Falando um pouquinho sobre a origem do dia das mães, já podemos encontrar indicios do mesmo na mitologia grega, Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.
O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.
Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República".
No Brasil o primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.